segunda-feira, 25 de junho de 2012

Tratado




Nos sedentos contornos do opaco
Fica o vago e impuro sentimento
Que da sorte e do mau fado
Da barbárie e do tormento
Criaram as bases do tratado

Tornou-se avassalador desejo
Do futuro incerto o augúrio
Da desdita o vago murmúrio
Mas sempre na busca do sustento
Eis que num inesperado lampejo
Chega a vaga que trás o tal portento

Nada mais procura, para quê
Com isto tudo basta, já se vê

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Memorial




No prado, que é repouso da angústia
Se o verde, leve encanto
e a força de um desejo ardente te levar,
docilmente, sem culpa nem pesar,
aí depositarás os despojos de amargura de um ser errante.

Sem mácula edificarás o Memorial da expiação!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Alento




Não será de bom grado ou doce pranto
Nem sequer a amargura o seu sustento

Será talvez o leve e eminente ocaso
Ou o breve mas opulento acaso

Da sorte partilhar o lado errado
E, quando já perdido, desnorteado
As costas volta ao tormento
E descobre que nem tudo é finado

A esperança regressa no momento
Que se pensava tudo terminado
E com ela, volta o perdido alento

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Um ano de "Na Demanda do Ideal"




Na Demanda do Ideal, o meu primeiro livro, faz hoje um ano. O que parecia uma utopia, transformou-se em realidade há 366 dias. Um ano de experiências únicas, de desafios e também concretizações.
Chegado a esta altura, é tempo de traçar novos objectivos, assim, estas apresentações em Mirandela e Bragança, completando o ciclo transmontano, encerram, pelo menos para já, a promoção do livro.
A todos os que me têm acompanhado nesta caminhada, com especial carinho, à Lua de Marfim Editora e à minha família, o meu sincero agradecimento.