quarta-feira, 28 de setembro de 2011

... e mais um verso




Lês a minha alma na primeira palavra
Essa forma anárquica de remar
Cada verso um novo desafio
Desvendas-me, descobres-me, desmascaras-me
Do ventre o interstício a algazarra
Desfias-me no lento percorrer de vista
Divisas-me de forma opaca e sempre hermética
Sumária a análise que o tempo morre
Concluis-me sem me soletrar
Tudo se resume num ponto final
…e mais um verso!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O fim do princípio


Agora, que parece que o fim do verão dá início ao seu começo (!!!), é tempo de lazer, de frescura, leitura e recolhimento. Há também quem trabalhe...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Vereda



Estás só no meio dos teus pares
Que é feito do tempo?
Qual o sentido da ressaca?
Sobes para o lado
Desces para baixo
E por sendeiros exíguos
Veredas, calheias e estrumeiras
Poeira, escolhos à mistura
Tropeças, morres ressuscitas
Sempre há uma réstia
Uma ténue ligação ao infinito

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

sexta-feira, 2 de setembro de 2011